Publicado no site EGO
Terça-feira - 21/03/2006
Despedi-me do verão 2006, foi incrível. Há muitos anos não conseguia estar de férias em janeiro, mas no ano passado trabalhei muito até o fim do ano e logo no início de 2006 tive o prazer de poder usufruir o que ainda há de bom na minha cidade: o Rio de Janeiro.
Passei a freqüentar todos os dias a praia de Ipanema, onde fui criada.
Morei em Ipanema minha adolescência toda. Alguns de vocês talvez já saibam, mas vou dizer de novo que sou adepta do topless. Como há muito tempo não ia à praia no Rio, esse ano, o fato de não usar biquíni na parte de cima causou muitos comentários e fotos dos paparazzi. Fiquei mais uma vez chocada com a caretice de algumas pessoas.
Quando era pequena e freqüentava a praia com minha mãe, era natural e normal ver mulheres de topless. Via muito a Monique Evans na praia e era lindo. Hoje só as gringas e olhe lá. Mas uma vez o show do moralismo no ar. Eu não estava nem aí. Alguns amigos me alertaram que eu poderia ser presa. Achei engraçado. Fiquei um mês fora, fui para o carnaval de Salvador, depois São Paulo, voltei na sexta, sábado e domingo, e fui à praia.
Foi realmente especial. Vi o sol se pôr, e ele se pôs atrás do morro Dois Irmãos enquanto no verão ele caía no meio do mar, me deu uma emoção e uma real sensação de que o mundo dá voltas mesmo. Nesses meses, a Terra girou e o sol já se põe em outro lugar. Estamos vivos e isso é lindo. Tinha uma banda de amigos tocando no calçadão, uma baiana de acarajé na praia. Foi simbólico, me lembrou meus verões dos anos 80 sendo que a sensação era de que estava meio no Rio, meio na Bahia, a turma era animada. Meus amigos queridos que foram companheiros nesse verão, alguns cariocas outros baianos.
Outro momento bom da minha despedida foi o adeus aos fotógrafos. Já estou acostumada. É só pisar na praia que um amigo desavisado e assustado grita “meu deus um fotógrafo”. No auge do verão era mais difícil vê-los, pois a praia estava muito lotada. Hoje, eles estavam ali na minha frente, alguns amigos diziam para que eu falasse com eles para que fossem embora. Mas eles iriam fotografar do mesmo jeito com aquelas lentes enormes. É melhor fazer uma pose boa se não vou sair muito baranga na foto (risos, gargalhadas de todos). Se não podemos fugir deles é melhor sair bem na foto.
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