quinta-feira, dezembro 20, 2007

Juliana Knust faz topless na Barra da Tijuca

Publicado no site EGO
18/12/2007 - 19h18 - Atualizado em 18/12/2007 - 21h35

Do EGO, no Rio


Atriz grava cenas da novela 'Duas Caras' e chama a atenção na praia

Juliana Knust parou a praia da Barra da Tijuca nesta terça-feira, 18. A atriz, que é a capa da "Playboy" deste mês, fez um topless durante as gravações da novela "Duas Caras". E mostrou que está com a bola toda.

Juliana, que na novela vive Débora, na cena tira a parte de cima do biquíni enquanto vende cervejas e refrigerantes junto com o personagem de Nuno Leal Maia. Débora combina com ele que, se todo o estoque for vendido, ela vai tirar a roupa.

A atriz aparece em cena apenas de óculos escuros e chapéu branco. Quando está prestes a tirar a parte de baixo, a personagem de Mara Manzan chega à praia e corta o barato do marido. As cenas fazem parte da seqüência em que Juliana toma um banho de mangueira na praia.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Câncer de mama

Publicado no site da Revista Gloss
Por Alessandra Feitosa



Digital Vision

CONFIRA AQUI DICAS PRÁTICAS PARA SE MANTER LONGE DELE

Ele é uma das principais causas de morte entre as mulheres e é o segundo tipo de câncer mais freqüente no Brasil, perdendo apenas para o de pele. Ao menor sinal de alteração no seu auto-exame procure um especialista. Quanto mais cedo for detectada a doença, maiores são as chances de cura.

Faça o auto-exame
É importante que todas as mulheres façam o auto-exame, pelo menos, uma vez por mês. Você deve procurar por feridas ao redor dos mamilos, deformações ou alterações no formato das mamas, abaulamentos ou retrações, caroços nas mamas ou axilas e secreções.

Diante do espelho
Eleve e abaixe os braços. Observe se há alguma anormalidade ou alterações no formato dos seios, abaulamentos ou retrações e mudanças de cor na pele.

Durante o banho
Com a pele molhada e ensaboada, eleve o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita, estendendo até a axila. Faça o mesmo com a mama esquerda.

Deitada
Coloque um travesseiro debaixo do lado esquerdo do corpo e a mão esquerda sob a cabeça. Com os dedos da mão direita, apalpe totalmente a parte interna da mama. Inverta a posição e apalpe da mesma forma a mama direita.

sexta-feira, novembro 23, 2007

Suecas criam movimento para defender o topless

Publicado no site G1
15/11/2007 - 16h35

Grupo quer tratamento igual para homens e mulheres.Campanha começou após suecas que faziam topless serem expulsas de piscina pública.

Décadas depois de as feministas queimarem sutiãs em defesa dos seus direitos, um grupo de suecas acaba de lançar uma campanha pelo direito de nadar nas piscinas públicas sem precisar cobrir os seios.

Segundo a agência France Presse, o movimento Bara Brost (seios nus)começou há dois meses, no sul do país, e já tem o apoio de mais de 50 mulheres. Tudo começou quando duas mulheres foram nadar numa piscina pública fazendo topless na cidade de Uppsala e acabaram sendo expulsas do local.

“Nosso objetivo é iniciar o debate sobre as regras sociais e culturais não-escritas, que contém preconceitos contra o corpo feminino”, disse uma das líderes do movimento à agência.

“É importante que as mulheres tenham os mesmos direitos que os homens”, disse Ragnhild Karlsson, de 22 anos, uma das envolvidas na campanha.

O movimento ganhou o apoio do grupo canadense Tera (Topfree Equal Rights Association), que também defende os direitos iguais de homens e mulheres nadarem com o peito nu.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Mudanças na rotina podem prevenir câncer de mama, diz estudo

Publicado no site da Folha Online
30/09/2007 - 17h22
da BBC Brasil


Pequenas mudanças no estilo de vida das mulheres poderiam impedir um em cada dez casos de câncer de mama até 2024, segundo um estudo da organização Cancer Research UK.

Entre as alterações na rotina estariam a prática de exercícios, a amamentação euma redução no uso de terapias hormonais e no consumo de bebidas alcoólicas.

Max Parkin, que conduziu a pesquisa, diz que as terapias hormonais de longo prazo foram identificadas como o principal fator de risco a ser atacado e tem esperanças de que seu uso continue a cair nos próximos cinco anos.

Ele afirmou ainda que, para alcançar a redução no número de casos de câncer de mama, o índice de obesidade deveria cair para os níveis dos anos 80.

O pesquisador também recomenda que as mulheres façam trinta minutos de exercício cinco vezes por semana nos próximos três anos e pede que não consumam mais de duas unidades de álcool por dia, o equivalente a uma taça de vinho ou a uma lata de 500 ml de cerveja.

Parkin também destaca os benefícios da amamentação contra o câncer de mama e afirma que o ideal seria que as mães amamentassem por pelo menos 6 meses.

Sara Hiom, da Cancer Research UK, no entanto, faz uma ressalva: "Cada mulher deve fazer escolhas sobre sua saúde baseada em suas circunstâncias particulares - por exemplo, se há motivos médicos que indicam a necessidade de uma terapia hormonal e os benefícios do tratamento pesam mais que as desvantagens".

Especialistas lembram também que a idade aumenta o risco de câncer de mama e que mesmo mulheres com estilo de vida saudável devem fazer o auto-exame e as mamografias.

"Quanto mais cedo o câncer de mama é detectado, maiores são as chances de sucesso do tratamento", diz a médica Sarah Cant, da Organização Não-Governamental Breakthrough Breast Cancer.

domingo, agosto 05, 2007

Cindy Crawford faz topless em Saint Tropez

Publicado no site EGO
Do EGO, no Rio

Aos 41 anos, ex-modelo exibe boa forma na França

Como Cindy Crawford fica melhor: de biquíni ou sem ele? Os habitués do balneário de Saint Tropez (França) tiveram a sorte de ver a exuberante ex-modelo de 41 anos das duas maneiras nesta semana.


Ao fazer um cruzeiro pelo Mar Mediterrâneo, Cindy esbanjou boa forma em um biquíni de oncinha e mostrou que o fato de ser mãe de dois filhos não tira nada de seu sex appeal.

Segura de si, em determinado momento a ex-modelo fez um topless para deleite não só do maridão Rande Gerber, mas dos paparazzi que já estavam quase satisfeitos só de conseguir uma imagem dela de roupa de banho.

O segredo do corpão de Cindy depois dos 40? Dieta rica em proteínas e rotina de exercícios diários.

Embora não tenha feito nenhuma cirurgia plástica no corpo, no rosto as coisas são diferentes. Cindy Crawford já admitiu publicamente que aplicou injeções de botox para conseguir aquela pele lisinha.

Vitaminas e seringas com colágeno também estão na lista da ex-modelo para manter o rosto sem marcas de expressão.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Glória Maria adora praticar topless

Publicado no site Rádio Grande FM
Quinta Feira, 2/8/2007 , 21h26

Vida de Artista - Brasil

A apresentadora do Fantástico, Glória Maria, revelou que gosta mesmo é de ficar com os peitos de fora para pegar um arzinho a mais.

Pois é... A moça garantiu que fazer topless é o seu hobby favorito, mas que só se sente à vontade na Europa, já que no Brasil ela é reconhecida por onde passa.

Hummmm... Pelo visto, a jornalista global não é nada tímida, hein?

Fonte : Virgulando

quarta-feira, julho 25, 2007

Feminilidade preservada

Publicado no site Paraná-Online
Redação O Estado do Paraná [25/07/2007]

Os seios podem ser considerados o símbolo máximo da feminilidade e requerem cuidados especiais que começam na adolescência, quando as mamas começam a se desenvolver e duram por toda a vida. Diversos estudos confirmam que, atualmente em nossa sociedade, as meninas estão iniciando mais cedo a vida sexual, o que reforça ainda mais a necessidade de se conscientizar sobre os cuidados com o corpo e a prevenção da saúde.

As fases da vida da mulher variam de acordo com a cultura da sociedade. No Brasil, define-se que a puberdade ocorre entre 13 e 18 anos de idade. A partir do momento que a menina menstrua, deve ser orientada a sempre fazer os exames das mamas diante do espelho para notar alterações na pele ou nos contornos das mamas, identificando retrações ou abaulamentos. “Além disso, ela deve levantar os braços para verificar áreas de repuxamento na pele e mamilos”, diz o ginecologista e obstetra Sérgio Cabelho.

Isso também pode ser feito durante o banho, quando a menina pode também perceber qualquer tipo de secreção nos mamilos. Um dado preocupante, segundo os médicos, é que apenas 20% das mulheres realizam o auto-exame dos seios. “Se a mulher menstrua, o auto-exame deve ser realizado no quinto dia do ciclo menstrual e, se ainda não menstruou, deverá se auto-examinar uma vez por mês”, ensina o especialista.

Mamografia

Outra fase importante para os cuidados com o seio é a amamentação. Nela, os seios apresentam mudanças, preparando-se para armazenar o leite que alimenta o bebê. O médico explica que os seios são formados por ductos e glândulas, que se comunicam para transportar o leite. O especialista ressalta que o ato de amamentar reduz significativamente a incidência de câncer de mama.

Durante a menopausa, a mulher deve ficar atenta aos exames de prevenção. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama é a principal causa de morte por câncer entre as mulheres. Em média, o número de casos novos esperados para o Brasil é de quase 50 mil, na proporção de 53 casos para cada 100 mil mulheres.

De acordo com especialistas, a importância deste número se agrava, visto que, em 65% dos casos, a detecção da doença se dá na sua fase mais avançada. Ainda assim, nem esses expressivos números e tampouco os esforços dos especialistas em divulgar a importância da prevenção e, principalmente, da realização regular da mamografia estão sendo efetivos na conscientização das brasileiras.

Qualquer suspeita deverá ser verificada. Se um dos exames anteriores for suspeito, será preciso efetuar uma biópsia para confirmar ou não o diagnóstico. Este exame consiste numa pequena cirurgia destinada a retirar um pedaço do nódulo suspeito, ou mesmo o nódulo inteiro, para que este seja analisado.

Prevenção em todas as idades

Na adolescência

A mulher precisa aprender a conhecer suas mamas, daí a necessidade de repetir o auto-exame a cada mês, após o período menstrual. A visita ao médico deve ser anual. É importante redobrar o cuidado se houver incidência da doença na família.

Na vida adulta

O auto-exame precisa ser mensal.

A primeira mamografia, que funciona como um mapeamento do seio, deve ser realizada nesta fase. 15% dos casos aparecem neste período da vida. Nesta faixa etária, quem tem casos na família deve prestar mais atenção aos sinais.

Na maturidade

Esse é o período de maior incidência. O auto-exame deve continuar mensal. Até os 50 anos, a mamografia ocorre a cada três anos; depois, deve ser repetida anualmente.

Sensibilidade

Caso haja necessidade de cirurgia para o tratamento do câncer de mama, esta pode ser conservadora, quando se retira apenas uma parte dela, ou radical, quando se retira toda a mama. De acordo com o médico Cícero de Andrade Urban, especialista em mastologia, o tipo de cirurgia varia de caso a caso. Ele lembra que até alguns anos atrás, a cirurgia que se fazia era mutilante.

A preocupação dos médicos era retirar o tumor da forma mais radical possível, já que essa era a única alternativa para tratar a doença.

Hoje, conforme o mastologista, os tratamentos cirúrgicos, clínicos e radioterápicos estão mais evoluídos. "Além disso, do ponto de vista cirúrgico nos preocupamos também com os aspectos estéticos e com a qualidade de vida da paciente", ressalta. O médico salienta que, na medida em que a conscientização sobre a necessidade de exames mais freqüentes possibilita a localização de lesões microscópicas, não se justifica a retirada da mama inteira. "Quando isso não é possível, indicamos a reconstrução da mama na mesma cirurgia", frisa.

A palavra-chave para o médico não é o tratar nem atender o paciente, mas sim cuidar. Ele entende que o médico deve ter muita sensibilidade para tratar as mulheres com câncer de mama, pois elas chegam inseguranças e amedrontadas pelo estigma da doença. "Por isso a preocupação com a humanização do atendimento, principalmente, em uma área tão delicada como essa", completa.

Adriane Galisteu se descuida e deixa seios aparecerem

Publicado no site Viva!
25/07/2007 - 15:16:17

Da redação do clicabrasilia.com.br, com agências

A apresentadora deixou os seios à mostra depois que tomara-que-caia escorregou

Durante a estréia do bailarino russo Mikhail Baryshnikov, que aconteceu na última terça-feira no Theatro Municipal de São Paulo, Adriane Galisteu deixou aparecer um de seus seios.


A apresentadora estava usando um vestido tomara-que-caia, que escorregou quando ela passava pelo saguão do teatro, onde estavam os fotógrafos. Galisteu não percebeu o problema com seu vestido e continuou posando para as fotos.

terça-feira, julho 24, 2007

Topless não é crime

Publicado no site Correio da Manhã - Portugal
2007-07-24 - 00:00:00

Quando Diana Chaves se deitou no areal da praia de S. Rafael, em Albufeira, e desapertou a parte de cima do biquíni, fê-lo a pensar na sua personagem da telenovela da TVI.

A actriz garantiu ao CM que a produção não gosta que os actores apareçam com as clássicas marcas, depois de um dia ao sol, e que nem costuma fazer topless. “Não estava quase ninguém naquela parte da praia e foi o momento. Não tenho o hábito de fazer topless e tirei a parte de cima do biquíni muito pouco tempo, por causa da novela, para não aparecer com marcas”, contou Diana Chaves, que não sabia que a praia era tão frequentada por jornalistas. “Se soubesse não o tinha feito”, explicou a actriz.

Certo é que as imagens que fizeram a capa da ‘TV Guia’ não tiraram o sono a Diana Chaves, que só lamenta que um simples topless dê tanto que falar. “O que me incomoda é fazerem disto um drama, topless não é crime. Há muita gente que faz. No meu caso tive o azar de ter sido fotografada. Mas não deixei de dormir por causa disso”, referiu.
Rute Lourenço

Toplivre - Um direito da mulher


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sexta-feira, julho 20, 2007

O dilema da primeira consulta com o ginecologista

Retirado do site Paraná-Online
Redação O Estado do Paraná [18/07/2007]

Carolina, 12 anos de idade, anda bastante angustiada. É que está chegando o dia da sua primeira consulta com um ginecologista, e ela não se sente nem um pouco confortável para esse compromisso. “Esta preocupação é muito natural”, dizem os especialistas, salientando que, dependendo da maneira que a adolescente encara a situação, ela pode se tornar um verdadeiro suplício. “Agradável não é, mas também não é algo desesperador”, garante a pediatra Lucimara Baggio, enfatizando que o sucesso deste primeiro encontro é muito importante para que se crie um vínculo duradouro entre o médico e a paciente.

Para a especialista em adolescentes, os pais e a própria menina devem compreender que existem situações muito mais difíceis do que essa e que a prevenção é essencial para a garantia da saúde e da qualidade de vida. A Sociedade Brasileira de Ginecologia na Infância e Adolescência recomenda que a primeira consulta seja feita logo após a primeira menstruação, mas sabemos que nem sempre é isso que acontece. São várias as razões alegadas para adiar esse momento: medo do que vai acontecer lá, vergonha, falta de acesso a um serviço de saúde, medo de que a mãe descubra e por aí vai. A médica diz que é nessa hora que o corpo feminino começa a se transformar e surgem as principais dúvidas. Além disso, a fase coincide e marca simbolicamente o período evolutivo da mulher, ou seja, a passagem da infância para a adolescência. “Período bastante oportuno para receber esse tipo de orientação”, frisa.

Sentimentos aflorados

O professor do departamento de Clínica Médica da Universidade de São Paulo, MÍlton de Arruda Martins, diz que uma consulta médica é o encontro de duas pessoas que têm necessidades, expectativas e valores diferentes. De um lado o médico, detentor do conhecimento que promoverá os cuidados com a saúde, e do outro, a paciente que chega insegura, angustiada e fragilizada. Ainda mais sendo a primeira vez. “Daí, estes sentimentos ficam mais aflorados”, comprova.

No consultório, muitas sensações podem causar insegurança na menina. A sala de espera, o médico, o silêncio. “A menina que ali se apresenta, não chega com algum tipo de sofrimento físico, ela chega com todo o seu ser”, reconhece Martins. A compreensão desta dimensão, ainda mais em se tratando da especialidade ginecologia, na qual a paciente precisa dar permissão ao médico para tocar seu corpo de forma íntima, ganha contornos cruciais. “Podemos imaginar a habilidade e a delicadeza necessárias para que o profissional efetue um atendimento mais humano e adequado”, completa o médico.

Mas afinal, o que acontece nessa primeira consulta? A ginecologista Mariana Maldonado explica que a intenção nesse momento é conversar com a menina para saber que tipo de orientações precisa e fazer os exames necessários ao acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento. São avaliados o peso, a altura, o desenvolvimento dos seios e dos pêlos, tanto os da axila quanto os pubianos. “Tudo isso para ver se estão dentro do esperado para a idade”, esclarece.

Sozinhas no consultório

Muitas meninas iniciam a vida sexual sem saber como usar um método anticoncepcional corretamente. Pior ainda quando começam a usar pílulas sozinha ou porque a amiga toma e ensina, sem saber se pode ou se não pode usar. A especialista reconhece que é muito importante encontrar um ginecologista em que a menina possa confiar para fazer seu acompanhamento. Esse é o melhor momento para perguntar, tirar dúvidas e começar a construir um vínculo necessário para que o profissional a ajude a cuidar melhor da saúde.

Mesmo que torne angustiante, muitos terapeutas orientam para que as mães deixem suas filhas sozinhas na sala com o médico. “Isto influenciará na sua auto-afirmação”, dizem. Sentindo-se assim, a adolescente poderá explicar melhor o que sente e reconhecer a importância do autocuidado com a saúde e, assim, dar um passo importante para tomar conta da sua própria vida. Até mesmo os cuidados com os medicamentos devem ficar sob a responsabilidade dos jovens. No entender de Lucimara, os pais podem participar esclarecendo sobre alguma dúvida ou acompanhando algum tratamento. “Sem pressionar, é claro”, completa.

quarta-feira, julho 18, 2007

DECOTE OUSADO FAZ ATRIZ DE 'LOST' MOSTRAR SEIO EM PÚBLICO. VEJA O FLAGRA!

O descuido (ou exibicionismo) de Bai Ling você vê na foto abaixo...

Lembra da espevitada tatuadora Achara, que em "Lost" teve um caso com Jack quando o médico esteve na Tailândia? Pois se você a achou ousada demais, na vida real sua intérprete não fica atrás não.

Ao aparecer em um restaurante do hotel Roosevelt em Hollywood com seu novo marido, a atriz Bai Ling exagerou no decote de seu vestido. Lá pelas tantas aconteceu o esperado: ela acabou se descuidando, deixando à mostra o seio direito...

Na verdade, tem gente desconfiando de que foi um mero descuido: segundo o site Egotastic!, esta é a sexta vez em que Bai Ling mostra "sem querer" os seios em público.

Relaxamento ou cara-de-pau? Veja a foto e tire suas conclusões... Essa não é a primeira vez que isso acontece com Bai Ling.

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Agora um comentário, qual é o problema de se mostra um mamilo? Como se nunca tivéssemos visto ao menos um par deles em toda a nossa vida, afinal essa foi a primeira fonte de alimento de qualquer ser humano.

Grapefruit pode aumentar risco de câncer de mama, diz estudo

Publicado no site Folha Online
17/07/2007 - 02h39
da BBC Brasil


Comer grapefruit (fruta também conhecida como toranja) todos os dias pode aumentar em mais de 30% o risco de desenvolver câncer de mama, segundo cientistas americanos.

Um estudo com mais de 50 mil mulheres que já tinham passado pela menopausa descobriu que comer apenas um quarto de uma grapefruit por dia aumentou o risco da doença.

Segundo informações publicadas na revista especializada "British Journal of Cancer", a fruta aumenta o nível de estrogênio, o hormônio sexual feminino associado ao maior risco de desenvolvimento do câncer de mama.

Os pesquisadores e outros especialistas afirmam, no entanto, que precisam de mais estudos sobre o assunto para reforçar a teoria.

As mulheres que participaram da pesquisa tiveram que preencher um questionário em que contavam com qual freqüência consumiam a fruta e o tamanho das porções consumidas.

Os pesquisadores, das universidades do Sul da Califórnia e do Havaí, descobriram que as mulheres que comiam um quarto de uma grapefruit, ou porções maiores, todos os dias tinham um risco maior de desenvolver câncer de mama do que as que não consumiam a fruta.

Estudos anteriores mostraram que uma molécula chamada citocromo P450 3A3 (CYP3A4) está envolvida no metabolismo do hormônio estrogênio.

A grapefruit pode aumentar os níveis de estrogênio no sangue ao inibir esta molécula, permitindo o acúmulo do hormônio.

Os pesquisadores descobriram que em mulheres que comiam pelo menos um quarto de grapefruit diariamente os níveis de estrogênio eram maiores.

"Já foi estabelecido que o estrogênio está associado com o risco de câncer de mama. Então, se o consumo de grapefruit afeta o metabolismo levando a maiores níveis (de estrogênio) circulando, então é biologicamente plausível que o consumo regular de grapefruit aumente o risco de câncer de mama em mulheres", afirmaram os cientistas.

Os cientistas dizem que mais pesquisa é necessária para confirmar as descobertas, que podem ter sido afetadas pelo fato de ter sido levado em consideração o consumo da fruta, e não do suco da fruta.

O câncer de mama corresponde a quase um terço de todos os tipos de câncer em mulheres e outros hábitos já foram ligados à doença como o consumo de álcool e estar acima do peso.

"Esta pesquisa é interessante, mas este estudo é simplesmente uma peça do quebra-cabeça que pode nos ajudar a entender como nossas dietas afetam a saúde", disse Joanne Lunn, cientista do setor de nutrição na Fundação Britânica de Nutrição.

Lunn afirma que alguns padrões de dieta estão associados com um risco reduzido de certos tipos de câncer e uma dieta rica em várias frutas e vegetais pode ajudar a reduzir o risco de doenças do coração e alguns tipos de câncer.

segunda-feira, julho 16, 2007

Você faz/faria topless?


Responda clicando no link comentários, logo abaixo deste post.

quinta-feira, julho 12, 2007

Carne e doces podem aumentar risco de câncer de mama

Publicado no Estadão
12 de julho de 2007 - 00:44

Pesquisa compara a dieta ´ocidental´ com a asiática e revela que a primeira para mulheres na menopausa pode aumentar a incidência da doença em até 60%

WASHINGTON - Uma pesquisa comparativa entre a dieta "ocidental" e a de mulheres asiáticas revela que a primeira, caracterizada por muita carne e doces, pode aumentar o risco de câncer de mama. O estudo foi publicado na quarta-feira, 11, pela revista Cancer Epidemiology.

A conclusão confirma a relação denunciada por outros estudos entre a carne e os pratos com grande conteúdo de gordura da dieta ocidental e uma maior incidência de diversos tipos de câncer, assim como de doenças cardíacas e diabetes.

Segundo os cientistas do Centro Oncológico Fox Chase de Filadélfia (Pensilvânia), a incidência de câncer de mama entre mulheres asiáticas aumentou depois que elas passaram a consumir a dieta "ocidental".

O estudo analisou os hábitos de alimentação de 3 mil mulheres de Xangai, a metade das quais sofria câncer de mama. Todas explicaram quais eram seus pratos e alimentos preferidos e foram divididas em dois grupos.

Um grupo, partidário da dieta "ocidental", consumia carnes vermelhas, camarões, peixe, balas, todo tipo de sobremesa, pão e leite. O outro, mais vegetariano, preferia tofu, verduras, vegetais, leguminosas, peixe e leite de soja.

As mulheres do grupo "ocidental" que já haviam entrado na menopausa mostraram um risco de sofrer o tipo mais comum de câncer de mama 60% maior que o das vegetarianas.
"Notamos um efeito evidente quando observamos mulheres após a menopausa e com excesso de peso. Parece que existe uma interação entre a dieta de carne e açúcar e o sobrepeso", disse Marilyn Tseng, do Fox Chase.

Segundo Lawrence Cheskin, professor de saúde e nutrição na Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, esta é uma prova a mais de que a dieta está vinculada ao câncer.

terça-feira, julho 10, 2007

Amamentação em público x Topless

Após publicarmos os post anteriores tentamos entender o funcionamento ou a lógica da sociedade brasileira, totalmente tolerante quanto à amamentação em público, porém arcaicamente intolerante quanto ao topless.

Entendemos que uma mãe amamentando não tem apelo erótico algum. Mas por que a mesma mãe, com o mesmo filho, não pode praticar o topless em uma praia? Por que essa mesma mãe, agora, passa a ter um apelo erótico que na situação anterior não existia?

Mais complicada ainda fica a análise quando percebemos que nos EUA a situação é completamente inversa. Coisas de um ser complicado e mal resolvido, conhecido com ser humano.

Dois tipos de peitos e duas medidas

Emprestado do blog Síndrome de Estocolmo
por Denise Arcoverde*

Por falar em peito de fora, a linda Sharon Stone, quase 50 anos, fez topless, tranquilamente, numa praia italiana. Nada contra, muito pelo contrário.

Interessante é a reação, mais do que tranquila e quase "entediada" da imprensa que, por outro lado, fez um estardalhaço com as fotos da Maggie Gyllenhaal (nem se via a aréola do seio!)

Hipocrisia?

Lindo, lindo lindo!


O que no Brasil pode parecer a coisa mais normal do mundo, aqui é um ato de coragem. Há anos que procuro foto de uma "celebridade" amamentando. Até existem algumas (poucas), de estúdio, onde o seio quase não é visto, ms nunca tinha visto nenhuma assim, tão natural.

As dezenas de novas mamães (Angelina, Brooke, Gwen, Liv, Reese etc etc etc) nunca apareceram amamentando. Essa foto da Maggie Gyllenhaal foi feita numa calçada de Nova York e não podia ser mais bonita, tranquila, descomprometida e "empoderadora" para outras americanas irem pra rua amamentar.

Eu adoro a Maggie Gyllenhaal, ela fez Mona Lisa Smile, Donnie Darko (com o irmão) e está maravilhosa em Stranger than Fiction (Mais Estranho que Ficção). Ela tem uma carinha interessante, diferente das perfeitinhas, é inteligente, faz filmes independentes e espertos. Dizem que vai ser a queridinha do próximo Batman...

Quase todos os sites que publicaram essa foto colocaram uma ridícula estrelinha cobrindo o seio da Maggie. Essa foi a única que achei, totalmente liberada. Gente, eu estou pasma... esse link, de onde tirei a foto em que aparece a atriz amamentando, não tem mais a foto, no lugar, tem um aviso de que ela foi retirada por "solicitações".

Isso me lembra uma vez em que um dos nossos vídeos de amamentação foi expulso, bloqueado do You Tube, porque muitas pessoas o denunciaram como "indecente".

PQP... que povinho puritano...

PS.: Não resisto a dar um conselhinho mais, digamos, técnico... durante a mamada, o bebê deve pegar toda aréola, claro que a foto foi um momento de brincadeira, ele é um bebê grandinho e nem tá mais mamando, mas olhando curioso pro peito. Mas na hora da mamada pra valer, o melhor é uma boa posição, o máximo do peito na boca do bebê, se possível barriga com barriga, pra evitar fissuras no mamilo :-)

*Denise é fundadora da ONG Grupo Origem que, há mais de 15 anos, desenvolve um trabalho lindo de promoção, apoio e defesa do aleitamento materno.

Mais sobre amamentação em público...

Post emprestado do blog Síndrome de Estocolmo
por Denise Arcoverde*

Resolvi voltar ao assunto porque achei genial o depoimento do José Lorenzo, que é leitor do blog e tem trazido, sempre, excelentes contribuições. Ele diz:
"Me guiando por mim e pelos meus amigos ou pelas pessoas que eu conheci, mãe amamentando com peito de fora nao dá tesão em ninguem, é a coisa mais normal do mundo por aqui. Homem gosta de mulher por completo em outra ocasião, mulher amamentando é mãe, é outra estória completamente diferente e todo mundo tem/teve mãe. Quem fica encarando ou é curioso que nunca viu um peito 'live in concert' na vida ou nao é comum na terra dele ou tem algum preconceito sabe-se lá porque ou está com algum parafuso a menos."
Estávamos precisando de um depoimento masculino.

Acho que é exatamente o que ele falou. Eu trabalhei por mais de 15 anos com amamentação, consequentemente com muitas mulheres lindas e jovens que sempre tinham muito orgulho de estar amamentando e nunca usaram aqueles paninhos sufocantes pra cobrir o seio (e, consequentemente, o rosto do bebê!), ainda mais num calor infernal como o que faz no Brasil.
De vez em quando o bebê parava de mamar pra fazer uma gracinha e o peito fica lá, de fora, mas nunca vi isso como uma ofensa, gente. E olha que meu primeiro marido era super companheiro no trabalho, esteve comigo várias vezes, nesses eventos, presenciando esses lindos seios expostos, mas isso nunca me incomodou.

Ted, então, trabalha com amamentação desde 1977. Viu muito peito pela vida... conta que no Yemen era engraçado, ele ia entrevistar as mães e elas tinham aquele véu preto, mostrando só os olhos, mas tiravam o peito pra amamentar e, enquanto conversavam, deixavam o peito de fora do véu... interessante, né?

Como nós, brasileiras, que vivemos cercada de mulheres nuas podemos nos sentir incomodadas com uma mãe amamentando? não dá, gente...

A Regina, que vive na California, também fez um comentário interessante:
"Outra coisa que eu quero dizer e' que me incomoda quando eu vejo as pessoas reclamarem quando veem uma mulher amamentando em publico, e' que eu nao vejo as mesmas pessoas reclamando de como o corpo da mulher e' objetificado pela media(...) Eu achei um saco andar pelas ruas (do Brasil) e ter os meus filhos sempre se deparando com as playboys da vida - e outras bem mais vulgares - junto com as revistinhas da Monica nas bancas de jornal. Nem e' por moralismo nao. Eu acho o corpo nu belissimo. Mas e' a maneira como a mulher e' objetificada o tempo todo e sexualizada, comecando de menininhas. Por exemplo, onde eu olho (revistas, televisao, billboards) no Brasil eu me deparo com imagens de peito ou bunda vendendo de tudo, de sabao a cerveja."

Fizemos dezenas de eventos do tipo "amamentação na praça" ou "amamentação no shoppping", claro que pode até aparecer, de vez em quando, algum cara mais curioso, com uns olhares inconvenientes, mas a enorme maioria dos homens reage com total tranquilidade e garante que essa imagem "não dá tesão", como diz o Lorenzo.

Portanto, vamos ter paciência com a mulherada de peito de fora, não vamos trazer pro Brasil o que já existe em outros países, onde as mulheres precisam amamentar se escondendo, como se estivessem fazendo algo feio ou errado.

Me desculpem as adeptas, mas eu acho esses panos que botam no rosto da criança o fim. Imagina comer, num calor dos diabos, com um pano na sua cara? ou comer no banheiro? procurar um lugar calmo pra amamentar é uma boa idéia, se ele existir. No Brasil ainda são pouquíssimas as "salas de amamentação". A mãe precisa amamentar é ali mesmo, na fila do banco, no shopping center, na igreja, onde quiser.

Sempre penso que a amamentação deve ser parte do dia a dia da mulher, adoro esas fotos, porque mostram mulheres amamentando integradas na sociedade, com sua família, se divertindo, não trancadas dentro de casa.

Imagina se ela está num bar, num restaurante, numa festa e tem que deixar o papo com os amigos pra ir pra um cantinho escondido amamentar? pode ser lindo no começo, mas depois de algums tempo acho o cúmulo do tédio sentar num lugar isolado pra ficar por um bom tempo amamentando... e nem sempre se tem um livro pra ler...

Um dos comentários que me deixou mais feliz, ultimamente, foi da Letícia, que disse:
"Denise, vou confessar uma coisinha... Eu achava podre mulher que amamentava em público, chegava a ficar revoltada, pensava assim 'por que não coloca uma fralda para cobrir o peito?'. Mas isso antes de ler seu blog. Seus posts me "convenceram" que tudo que eu pensava era besteira, que tem de dar de mamar mesmo e pronto."

Esse tipo de retorno ao que eu escrevo me dá, cada vez mais, vontade de curtir e de cuidar desse blog.

Porque quando eu penso em promover a amamentação, uma coisa importante é derrubar as barreiras e essa é uma delas. Conseguir mudar essa mentalidade numa pessoa só, já valeu todo nosso papo.

As mães amamentam melhor e por mais tempo se isso não se tranforma num tabu, numa situação "especial", mas se está integrado ao seu cotidiano. Vamos ajudar, compreendendo isso e acolhendo as mães, na hora da mamada. E segura o ciúme, mulhereada, afinal, peito é o que mais se vê pelo Brasil afora, não é novidade nenhuma... hehehe...

*Denise é fundadora da ONG Grupo Origem que, há mais de 15 anos, desenvolve um trabalho lindo de promoção, apoio e defesa do aleitamento materno.

7 de setembro o dia da Independência Peitoral

Post enviado por Josenae Medeiro de Jesus

Considero o 7 de setembro data muito emblemática. No afã geral de ampliar o número de naturistas e conseguir que a sociedade aceite melhor a prática, podemos estudar atividades que repercutam.

Por exemplo, houve enorme cobertura da mídia pela prisão de banhista topless alguns anos atrás. ACM publicou anúncios de página inteira na grande imprensa: "na Bahia pode, desde 1.500".

Seria viável um grupo, com apoio de associações, principalmente a Anabrico, se concordar, lançar, em 7 de setembro, o dia da "Independência Peitoral". Se reunirem algumas dezenas de naturistas topless no posto 7 da Praia de Ipanema ou em outro local, a partir das 7 horas da manhã.

O topless mais disseminado nas grandes praias é um meio caminho para um naturismo mais compreendido ja q é um sistema vivencial transformador.

Abraços e carinhos,
Joseane

sexta-feira, julho 06, 2007

Atenção!



Roupas apertadas podem causar problemas de saúde restringindo a circulação natural do sangue e do fluido linfático.

Pesquisa recente, realizada por Sydney Ross Singer e Soma Grisniaijer, demonstrou que mulheres que usam sutiã 12 horas por dia, mas não durante a noite, são 21 vezes mais propensas a contrair câncer no seio do que aquelas que usam menos de 12 horas por dia. E as mulheres que usam sutiã mesmo durante a noite são 125 vezes mais propensas do que aquelas que não o usam. Roupas justas impedem o sistema linfático, o qual remove do corpo toxinas causadoras de câncer.

Preta Gil: 'Sou adepta do topless e fico chocada com a caretice das pessoas'

Publicado no site EGO
Terça-feira - 21/03/2006

Despedi-me do verão 2006, foi incrível. Há muitos anos não conseguia estar de férias em janeiro, mas no ano passado trabalhei muito até o fim do ano e logo no início de 2006 tive o prazer de poder usufruir o que ainda há de bom na minha cidade: o Rio de Janeiro.

Passei a freqüentar todos os dias a praia de Ipanema, onde fui criada.

Morei em Ipanema minha adolescência toda. Alguns de vocês talvez já saibam, mas vou dizer de novo que sou adepta do topless. Como há muito tempo não ia à praia no Rio, esse ano, o fato de não usar biquíni na parte de cima causou muitos comentários e fotos dos paparazzi. Fiquei mais uma vez chocada com a caretice de algumas pessoas.

Quando era pequena e freqüentava a praia com minha mãe, era natural e normal ver mulheres de topless. Via muito a Monique Evans na praia e era lindo. Hoje só as gringas e olhe lá. Mas uma vez o show do moralismo no ar. Eu não estava nem aí. Alguns amigos me alertaram que eu poderia ser presa. Achei engraçado. Fiquei um mês fora, fui para o carnaval de Salvador, depois São Paulo, voltei na sexta, sábado e domingo, e fui à praia.

Foi realmente especial. Vi o sol se pôr, e ele se pôs atrás do morro Dois Irmãos enquanto no verão ele caía no meio do mar, me deu uma emoção e uma real sensação de que o mundo dá voltas mesmo. Nesses meses, a Terra girou e o sol já se põe em outro lugar. Estamos vivos e isso é lindo. Tinha uma banda de amigos tocando no calçadão, uma baiana de acarajé na praia. Foi simbólico, me lembrou meus verões dos anos 80 sendo que a sensação era de que estava meio no Rio, meio na Bahia, a turma era animada. Meus amigos queridos que foram companheiros nesse verão, alguns cariocas outros baianos.

Outro momento bom da minha despedida foi o adeus aos fotógrafos. Já estou acostumada. É só pisar na praia que um amigo desavisado e assustado grita “meu deus um fotógrafo”. No auge do verão era mais difícil vê-los, pois a praia estava muito lotada. Hoje, eles estavam ali na minha frente, alguns amigos diziam para que eu falasse com eles para que fossem embora. Mas eles iriam fotografar do mesmo jeito com aquelas lentes enormes. É melhor fazer uma pose boa se não vou sair muito baranga na foto (risos, gargalhadas de todos). Se não podemos fugir deles é melhor sair bem na foto.

Itália inaugura praia exclusiva para mulheres

Publicado no site Terra
Segunda, 25 de junho de 2007, 11h41
por Valquiria ReyDe Roma

A cidade de Riccione, no norte da Itália, abriu uma praia totalmente dedicada ao sexo feminino. Conhecida como a praia "cor-de-rosa", o local proíbe a presença masculina e teve a infra-estrutura elaborada para promover o bem-estar e o conforto das mulheres. Um cartaz colocado na entrada avisa aos visitantes que o acesso aos homens está interditado e, de longe, é possível ver as diferenças entre a praia "cor-de-rosa" e as demais praias italianas.

"Pensamos em todos os detalhes para satisfazer o gosto das mulheres", disse Fausto Ravaglia, administrador do local, à BBC Brasil. "Tudo foi confeccionado luxuosamente: os guarda-sóis e bóias salva-vidas são em tons de rosa. Já as cordas, as cadeiras e as plantas que decoram o local são brancas. Tudo para que a praia seja identificada de maneira diferente".

No bar e no restaurante da primeira praia feminina italiana, nutricionistas elaboraram cardápios e coquetéis para as mulheres que não querem abandonar a dieta.

Manicures e maquiadoresDiversas formas de entretenimento, como cursos de cozinha e aulas de ginástica fazem parte da programação e, nas tardes de domingo, cabeleireiros, esteticistas, manicures e maquiadores estão à disposição das freqüentadoras.

"Aqui, as mulheres terão tranqüilidade e reserva. Nenhum 'latin lover' estará oportunando ninguém e elas poderão tomar banho de sol sem os incômodos olhares dos homens", afirmou Francesco Di Biase, organizador de eventos e idealizador da praia cor-de-rosa.

Com duração prevista para esse verão, Biase acredita que a iniciativa deve ser repetida no ano que vem. Segundo ele, uma pesquisa realizada por uma agência matrimonial italiana, revelou que 60% dos veranistas são solteiros. Destes, 20% são mulheres e, entre elas, 19% disseram preferir passar as férias com as amigas, sem companhia masculina.

Moradora de Riccione, a professora Cinzia Rocca apóia a iniciativa. "Aqui, podemos fazer topless sem preocupação", afirmou. "Não precisamos pensar se os homens estão prestando atenção se temos celulite ou não".

Como as demais praias de Riccione, na costa Adriática, a praia "cor-de-rosa" é pública, mas administrada por uma empresa privada em regime de concessão. Conforme informações da Prefeitura local, os acessos não podem ser proibidos. Caso os homens queiram entrar, de acordo com a lei, os administradores do local não poderão fazer nada para impedir.

Fernanda Lima diz que gostaria de fazer topless

Publicado no site Terra
Sexta, 20 de janeiro de 2006, 17h48

A atriz e modelo Fernanda Lima matou as saudades da passarela nesta sexta-feira ao desfilar pela grife Neon. Desde que começou a carreira na televisão, a apresentação de Fernanda nos desfiles de moda passou a ser mais discreta. Durante a apresentação, as modelos, vestidas com túnicas, casacões e calças largas, encenaram poses sensuais e fizeram um striptease para os fotógrafos, ficando só de biquínis ou maiôs.

Bem à vontade, ainda no camarim, ela falou da sua iniciação como atriz - Fernanda faz a personagem Diana na novela Bang-Bang, da Rede Globo -, diz não ter noção da multiplicação de sua fama junto ao público, e revela uma vontade: gostaria de fazer topless normalmente em uma praia brasileira.

"Às vezes tenho vontade de fazer topless aqui no Brasil. Por que na Europa dá e aqui não dá? O pessoal aqui usa um biquíni deste 'tamanhozinho' (mostra com as mãos), mas se fizer topless é capaz de ser preso", diz.

Fernanda se diz muito animada com a carreira artística, mas afirma que ainda não tem noção de quanto a novela a deixou mais conhecida.

"Nós gravamos em estúdio, em lugar fechado, e não tenho saído muito às ruas, nas horas de folga. Imagino que ao número de pessoas que acompanha a novela é bem maior do que nos tempos da MTV", disse, lembrando do antigo emprego de apresentadora.

"Espero ter reconhecimento pelo meu trabalho. É muito bom de fazer", disse.
Fernanda Lima passou pela maquiagem de Lau Neves antes de entrar na passarela. Durante o processo, ele disse que a atriz, por ter uma personalidade forte, teria o foco do trabalho na boca.

"O centro da atenção é a boca. Para isso, estou utilizando batom de três tons: ameixa, cereja, e um vermelho alaranjado. Sem dúvida a boca é um ponto forte e precisa ficar bem delineada".
Fernanda afirma ter preferência por roupas coloridas, que ela considera mais "alto astral". A atriz diz também que tem uma predileção pelo antigo e que tem um armário recheado de peças desse tipo.

"É uma das coisas que tenho paixão. Não me apego muito a uma peça específica, mas se gosto de uma peça, faço uso dela por bons anos."

Sobre a coleção da Neon, os elogios da modelo são para a criatividade e pelo caimento: "Sem dúvida é uma coleção bem legal".

Essa é a nossa praia

Publicado no site Isto É Gente
24 de janeiro de 2000


Topless volta com naturalidade a Ipanema, mas sob repressão na Barra

A distância de 20 quilômetros entre o Posto 9, em Ipanema, zona sul do Rio, e a Barra da Tijuca, na zona oeste, é, na verdade, de 20 anos. Em 1980, a gaúcha Verônica Maieski quase foi linchada na praia de Ipanema por banhistas revoltados com o fato de ela estar praticando topless. A repressão contra essa prática chegou agora, quase duas décadas depois, à Barra da Tijuca. Enquanto os atuais freqüentadores de Ipanema convivem normalmente com banhistas de seios à mostra, a Polícia Militar decidiu impedir que a comerciante Rosimari Moura Costa, 34 anos, tomasse sol sem a parte de cima do biquíni, no domingo 16, na praia do Porto do Pinheiro. Ao tentar defender a mulher, o marido dela, Antônio Saraiva de Almeida, 62, foi agredido pelos policiais e levado preso, junto com Rosimari. Os dois prestaram depoimento na 16.ª Delegacia de Polícia e foram liberados.

A história de Verônica, 40 anos, aconteceu no chamado Verão da Abertura, em 1980. Ao tirar a parte de cima do biquíni, ela foi expulsa de Ipanema aos gritos de "Geni", a prostituta criada por Chico Buarque. Também Isabel Cristina Rosa Amorim, a Tininha, 41 anos, foi pioneira nas areias de Ipanema e enfrentou a fúria dos banhistas na época ao mostrar os seios. Chegaram a atirar-lhe latas de cerveja e areia. Hoje, no verão do ano 2000, o topless voltou a ganhar força na zona sul. É cada vez mais comum avistar mulheres circulando com seios livres. Gente como a secretária Fabiana Lima Moreira, 28 anos, que aproveitava a praia no sábado 15 sem o menor constrangimento. "Não vejo nada de anormal", dizia Fabiana. Ao lado dela, a estudante de Educação Física Bianca Rodrigues de Freitas, 23 anos, fazia coro. "Os cariocas ainda não estão muito acostumados com o topless, por isso só faço no fim da tarde, quando a praia está mais vazia."

Até o ressurgimento do topless no Rio, a estudante de Arquitetura Paula Moretti, 26, só tinha ido à praia com os seios à mostra uma vez. Ao saber da volta do modismo em Ipanema, ela criou coragem. "Sempre fui a favor. Não vejo nada de mais em mostrar uma das partes mais bonitas do corpo da mulher", afirmou. A assistente de fotografia Cristina Humberto, 35 anos, ficou sabendo da onda e decidiu experimentar. Ela mora em Barcelona e já fazia o topless na Europa, mas nunca tinha deixado os seios à mostra no Rio. "Tinha receio até saber que mais pessoas estavam tirando a parte de cima do biquíni", diz. Cristina só defende um local reservado para o nudismo. "É melhor por causa das crianças e dos mais velhos, que não estão acostumados com isso." É justamente o que deve acontecer.

Para recuperar as duas décadas de atraso, a Barra da Tijuca poderá sair na frente e se tornar um dos poucos pontos do País onde se permitirá o naturismo. Pelo menos, num de seus trechos. Depois da confusão de domingo, o secretário de Meio Ambiente do Rio, Maurício Lobo, se reuniu com o presidente da Associação de Naturistas, Pedro Ricardo de Assis, e decidiu criar uma área destinada ao nudismo na cidade. "Queremos fazer ali em frente à reserva da Barra", diz Assis. Segundo Maurício, a decisão sobre o local deverá sair até a próxima segunda-feira.

Os bons tempos rebeldes

Publicado em 25/01/2000 no site da revista Isto É

A onda do topless aportou por aqui ainda no início da década de 70, quando algumas das frequentadoras mais ousadas do píer da praia de Ipanema, como a modelo Monique Evans, escandalizavam ao tomar sol sem a parte de cima do biquíni. Mas foi no verão de 1980 que o topless ganhou fama nas praias brasileiras. "A primeira vez que fiz topless foi por acaso", conta a produtora Patrícia Casé. Ela tirou o sutiã para livrar-se de um lacinho que a estava machucando.

Eu, o Caetano (Veloso) e a turma estávamos no Posto 9 e ninguém reparou que eu estava sem o sutiã. Aí, minha irmã (a atriz Regina Casé) apontou e falou: 'Ih, olha lá minha irmã.' Aí todo mundo começou a reparar", lembra ela. Depois desse dia, Patrícia aderiu de vez ao topless. "Mas a polícia caiu matando. Afinal, vivíamos um momento de transição entre a ditadura e a abertura", conta.

Patrícia não foi a única perseguida. Naquele mesmo ano, a gaúcha Verônica Mieski foi vaiada e expulsa de Ipanema sob os gritos de "Geni", a prostituta da música de Chico Buarque, e Isabel Cristina Rosa Amorim enfrentou banhistas inconformados com seus seios à mostra, que atiraram latas de cerveja, copos e areia.

A evolução da sensualidade
1874 A roupa de banho cobria a mulher da cabeça aos pés, o que na verdade a impossibilitava de nadar
1920 As calças são trocadas por uma espécie de saia. É nessa década que as mulheres se libertam mais e Coco Chanel "inventa" o bronzeado, o que antes era considerado um tributo de classes baixas
1946 O engenheiro mecânico francês Louis Reard, que tomava conta do ateliê de sua mãe, escandaliza o mundo com duas peças mais ousadas - as quais ele batizou de biquíni por causa dos testes atômicos no Atol de Bikini, nas Ilhas Marshall
1950 Embora usado por estrelas como Marilyn Monroe, Brigitte Bardot e Anita Ekberg, o biquíni ainda era considerado roupa de strippers. Os biquínis ficaram maiores e ainda assim foram banidos de muitas praias da Europa
1960 Apesar de usado pelas atrizes do teatro rebolado já nos anos 50, o biquíni explode nas praias cariocas nessa década para logo em seguida ser proibido pelo presidente Jânio Quadros (é a lei Suntuária). Em 1964, surge nos EUA o monoquíni, uma espécie de calcinha com suspensórios e os biquínis entram definitivamente na moda. As francesas inventam o topless, tendo La Bardot como inspiração. A moda logo se espalha pela Espanha e Itália
1970 A manequim Rose di Primo cria a tanga por acidente. Ela foi fazer seu próprio modelo e errou o corte. A moda da tanga revolucionou a confecção de roupa de banho no mundo inteiro e projetou a beleza da mulher brasileira. No final dessa década, o topless se torna mais popular e chega ao Brasil
1980 Os modelos fio dental e asa delta são as novas manias das praias brasileiras

O verão do topless

Publicado em 25/01/2000 no site da revista Isto É
por Valéria Propato

A moda dos seios de fora é liberada no Rio depois que a polícia reprime uma banhista em clima de show

Houve o verão da barriga grávida de Leila Diniz. Da tanga de crochê de Fernando Gabeira. Das latas de maconha prensada lançadas ao mar. Do arrastão promovido por gangues de favelas. Do apito que maconheiros de plantão sopravam quando a polícia aparecia. Para batizar um verão, a criatividade do carioca parece não ter fim. No ano 2000 não será diferente. Este, sem dúvida, vai ser o verão do topless. Seios de fora foram liberados nas areias cariocas para quem tiver - ou não - o que mostrar. Na quarta-feira 19, o secretário de Segurança Pública do Estado, Josias Quintal, fez publicar no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro portaria determinando que a Polícia Militar não reprima as banhistas que ousarem ir à praia sem a parte de cima do biquíni. Em outras palavras, liberou geral.

A heroína dessa conquista feminina é a representante comercial Rosimeri Moura Costa, 34 anos. Três dias antes, ela havia, literalmente, peitado mais de 20 PMs armados reivindicando o direito de bronzear-se sem o sutiã na Reserva Biológica do Recreio, zona oeste do Rio. O detalhe é que a operação policial - comandada pela 7ª Companhia Independente da Polícia Militar a pedido de banhistas que se sentiram incomodados com os seios de Rosimeri - foi comunicada por uma fonte da PM à Rede Globo. Os policiais esperaram pacientemente a equipe de reportagem chegar para armar o circo. Na frente das câmeras, Rosimeri teve o braço torcido e foi arrastada para a delegacia de polícia mais próxima. Embora não haja nenhuma referência explícita ao topless no Código Penal, elaborado em 1940, época em que as mulheres frequentavam as praias com pudicos maiôs, Rosimeri foi autuada com base no artigo 233, que considera crime a prática de ato obsceno em lugar público.

Para muitos advogados, o enquadramento foi tecnicamente correto. "Enquanto o código estiver vigente, ele deve ser acatado", afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas, Luiz Flávio Borges D'Urso. O problema é que, como não especifica o que seja ato obsceno, a lei sugere ampla interpretação. "Ela pode permitir a assimilação de novos costumes e também dar abertura para que preconceitos e valores pessoais sejam externados", explica a procuradora do Estado e professora de Direito Constitucional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Mônica de Melo. As autoridades, entretanto, preferiram ficar do lado de Rosimeri. O governador Anthony Garotinho chegou a pedir desculpas pela truculência dos agentes da lei. "Foi um exagero. Não há nenhuma orientação do governo para combater isso à bala", disse. O prefeito Luiz Paulo Conde foi mais longe e prometeu liberar por decreto áreas para a prática de nudismo. "Não vejo nada de mal e não tem erotismo nisso. E quem quiser, pode fazer topless", tranquilizou Conde. O cardeal-arcebispo do Rio, dom Eugênio Salles, entretanto, não engoliu essa liberação toda e esbravejou durante entrevista após a missa de São Sebastião do Rio de Janeiro, realizada no dia 20, aniversário da cidade. Para ele, a prática do topless e a idéia de se criar uma área de nudismo é absolutamente infeliz. "Isso só vem aumentar os males que nos afligem. Há tantos problemas a serem resolvidos por nossos governantes que eles não deveriam criar mais um como este", disse. Logo após a declaração do cardeal, Anthony Garotinho voltou atrás em suas idéias liberais. O governador afirmou nunca ter sido a favor do topless, mas sim contrário ao armamento pesado para reprimi-lo. "A PM poderá ser acionada se alguém se sentir incomodado, mas não agirá com violência", ressaltou.

Protesto
Bastou Rosimeri ser reprimida cinematograficamente para que mulheres e mocinhas, com a típica irreverência carioca, desamarrassem o sutiã em protesto. "É ridículo que a polícia se preocupe com isso. E as banhistas que reclamam têm inveja", alfinetou a modelo Christine Niemeyer, 35 anos, que fez plantão na praia exibindo os dotes que a natureza lhe deu. "Esse foi o grande mico do verão. A polícia só quis chamar atenção", esperneou a atriz e cantora Daniele Daumerie (a moça da capa e ex-mulher do cantor Lobão), 31 anos. Até quem nunca tinha experimentado exibir os seios em público curtiu a liberdade. "Criei coragem. Não vejo nada demais em mostrar uma das partes mais bonitas do corpo da mulher", diz a estudante Paula Moretti, 26 anos.

No Posto 9, um grupo de estudantes cobriu os seios com cartazes de protesto: "Mulher de peito tem que ter respeito; No meu corpo mando eu; Abaixo a hipocrisia." Alguns homens entraram na briga e vestiram os sutiãs das amigas. Outros, assanhados, gritavam "tira, tira, tira tudo". Ninguém jogou pedra ou foi expulso, como acontecia na década de 80 com mulheres que se atrevessem a tirar o sutiã. "O Rio sem topless é muito suburbano", pixou o poeta Guilherme Zarvos, 42 anos. "Coisa bonita é para se ver", resumiu o aposentado José de Oliveira, 65 anos. A manifestação das adolescentes, claro, foi em Ipanema, berço das principais transformações comportamentais do País nos últimos 30 anos. Só que, há três décadas, a arte de exibir os seios nas areias escaldantes era um hábito cultivado por gente tida como excêntrica ou no mínimo exibicionista na ótica da maior parte da população. Na época, o topless integrava uma pauta de reivindicações que incluía, entre outros temas explosivos, o amor livre e a liberação do uso de drogas.

Bem-comportadas
No verão do ano 2000, o gesto de mostrar os seios no meio de banhistas não é privilégio de nenhuma vanguarda. É protagonizado por pessoas bem-comportadas e que vivem longe dos arroubos modernistas dos intelectuais da zona sul - Rosimeri mora em Anchieta, na zona norte do Rio. "É uma evolução. Mulheres simples, que não fazem bronzeamento artificial nem desfilam no Sambódromo, estão ultrapassando os limites da sexualidade reprimida. E os homens estão apoiando", festeja o sexólogo ca-rioca Marcos Ribeiro, autor do livro Sexo e mistério. "Isso não aconteceu antes porque o movimento feminista não atingiu as classes populares. A entrada no mercado de trabalho e a discussão da sexualidade provocada pela Aids é que fizeram as mulheres encarar o corpo com mais naturalidade", acrescenta Ribeiro. Fernando Gabeira, que abandonou suas performances no Posto 9 para virar deputado federal pelo PV e conseguiu aprovar um anteprojeto que regulamenta o naturismo no Brasil, também comemora a mudança. "Houve um avanço inegável na sociedade. A coisa mudou. Mas ainda há muito a fazer. A cabeça dos policiais que reprimiram o topless na praia é uma espécie de bomba-relógio prestes a explodir contra a cidade", afirma.

Rosimeri passou um bom tempo praticando topless na piscina de sua casa. Há quatro meses, resolveu ficar mais natural também na praia, na companhia do namorado, Antonio Saraiva, 62 anos, e dos dois filhos adolescentes. "Trabalho de segunda a sexta-feira e não vejo nada de mais em estar à vontade no fim de semana", observou Rosimeri. "Os peitos das mulheres aparecem em revista, televisão, escola de samba. É inacreditável que nos tenham prendido por causa disso", queixou-se Saraiva, que também foi agredido por defender a amada. Depois dessa confusão, ele ficou tão orgulhoso da namorada que resolveu pedi-la em casamento.

Solução
A liberação do topless e a criação de áreas de nudismo parecem ter sido a melhor solução que Garotinho e Conde encontraram para proteger a imagem e o bolso da cidade. O governo da Bahia aproveitou a oportunidade para tirar uma casquinha do episódio, publicando nos principais jornais do País na quinta-feira 20 um anúncio de meia página onde aparece uma índia seminua, com o dizer "Topless na Bahia pode desde 1500."

Os turistas estrangeiros não aprovaram nem um pouco a hostilidade policial contra Rosimeri. E o Rio está cheio deles. Em 1999, dois milhões de estrangeiros desembarcaram na cidade e a expectativa é de que esse número cresça 30% em 2000. Até o Carnaval, deverão entrar na cidade pela mão da turistada US$ 120 milhões. "As pessoas devem ser livres para fazer o que querem. Vim para o Brasil em busca de liberdade e é uma vergonha o que vi aqui. Não combina com o Rio", reclamou o estudante israelense David Cohen, 24 anos, cabelo pintado de violeta. "Fui assaltado com uma faca em Copacabana e não tinha um policial por perto. Agora já sei onde eles estavam. Isso repercute muito mal. Na Europa o topless e o nudismo são comportamentos naturais", lamentou-se o inglês Keath Pirelli, 46 anos. Se voltar ao Brasil, Pirelli vai ter uma boa surpresa. Na próxima semana, o prefeito Luiz Paulo Conde deve assinar decreto criando uma praia de nudismo - o local ainda não foi definido - com guarita, placa informativa e guardas municipais.

Não é difícil entender por que o nu ainda provoca tanta polêmica no Brasil. Existe entre os brasileiros um costume arraigado de ver a sexualidade como único atributo do corpo. "É muito difícil para o brasileiro desvincular o corpo de sua função sexual. O corpo nu é a promessa de um relacionamento sexual sempre", declara a antropóloga da Escola de Comunicação da UFRJ Ilana Strozemberg. A estudante Monique Evelin, 25 anos, já decidiu que irá mudar de areia quando topar com um par de peitos sem sutiã. "É vulgar. A praia está cheia de crianças e não acho legal", confessa. O psicólogo paulista Mauro Hegenberg não vê mal nenhum na prática do topless. "A mulher está apenas exercitando a sua sexualidade, o prazer de ser olhada, admirada. Quem ataca certamente sente inveja dessa felicidade, tem dificuldade de usufruir de sua própria sexualidade", opina. Entre as mulheres, Monique também parece estar mais para exceção que para a regra. A julgar pelos comentários entre um mergulho e um chope, o topless vai esquentar a praia neste verão. E as mulheres já se preparam para enfrentar a concorrência. "Me aguardem, porque agora que liberou vou caprichar no silicone. Quero deixar o meu seio empinado também quando estou deitada", planeja a atriz Daniele Daumerie. Com essa deixa de Daniele, dá para prever que o verão de 2001 promete ser ainda mais sensual e tem grandes chances de ganhar o apelido de verão do silicone.

Polícia faz blitz anti-topless na Polônia

Publicado no site Sidney Rezende
Da Redação - 24.06.07



A polícia polonesa está fazendo um patrulhamento ostensivo das praias. Isso porque, agora, as mulheres que estiverem de topless poderão ser multadas ou até presas. Essa nova medida é mais uma das polêmicas leis criadas pelos gêmeos Kaczynski, que estão à frente do governo e chamam a atenção pela postura moralista.

As multas são de cerca de 25 euros (R$ 65) e começarão a ser aplicadas a partir do próximo final de semana. Por enquanto, os agentes só caminham pela orla e dão os avisos de que em breve, não poderá ter nenhuma parte “indecente” do corpo de fora.

Paulina Grzesiowska, da Delegacia de Nowy Dwor Gdanski explica a situação. “As boas maneiras não permitem que as pessoas tomem sol nuas, e o código de pequenas faltas e delitos prevê a perseguição e o castigo desse comportamento. Por isso os policiais patrulham as praias”, declarou.

Um sexólogo polonês, Zbigniew Lew Starowicz lamentou essa perseguição. “Lamentavelmente, o nu ainda provoca grande indignação na maioria da população polonesa, e é por isso que, na prática, não há praias para os nudistas, porque as autoridades municipais, pressionadas pela população, não as autorizam”.

Recentemente, a Polônia também estava em destaque por outra lei dos gêmeos Kaczynski. Eles entraram com um projeto de proibir homossexuais que promovam a sua opção sexual de serem professores. A série infantil “Teletubbies” também foi alvo dos irmãos que viram nos personagens do programa “vestígios gays”.

Estudo dos EUA vincula racismo ao câncer de mama

Publicado no portal Terra
Quinta, 5 de julho de 2007, 17h14
Atualizada às 18h21

Mulheres negras que já foram vítimas de racismo têm mais chances de desenvolver câncer de mama, conclui um estudo publicano no American Journal of Epidemiology.

» Saiba mais sobre câncer de mama

A pesquisa, conduzida por uma equipe da Universidade Howard, em Washington, aponta que há uma forte relação entra a discriminação racial e a doença. De acordo com o trabalho, o câncer de mama em mulheres com menos de 50 anos é mais recorrente nas negras que nas brancas.

O levantamente assinado pelo Dr. Teletia R. Taylor conclui que existe um forte indício de relação entre a discriminação racial e o desenvolvimento do câncer de mama.

O estudo baseou-se também em pesquisas mais antigas que indicavam como a contínua discriminação afetaria a saúde das pessoas vítimas de racismo.

No novo trabalho, foi perguntado às mulheres negras entrevistadas com que freqüência elas eram vítimas de "racismo corriqueiro" como receber um tratamento diferenciado em estabelecimentos comerciais ou perceber que são vistas como pessoas "suspeitas".

Elas também responderam se alguma sofreram tratamento injusto no trabalho, na hora de fechar algum acordo imobiliário ou por parte de policiais, todos esses, considerados exemplos graves de racismo.

Com isso, a equipe de Taylor concluiu que aquelas que responderam mais positivamente sobre serem vítimas do chamado "racismo corriqueiro" tem até 32% mais chance de desenvolver o câncer de mama do que pessoas que não foram submetidas a esse tratamento.

Essa cifra cresce para 48% nas mulheres que sofreram o chamado "racismo grave".

Mas, mesmo após essa conclusão, os próprios pesquisadores pediram mais trabalhos sobre o tema. O objetivo seria determinar com mais precisão o motivo que relaciona o racismo ao desenvolvimento de câncer.

segunda-feira, julho 02, 2007

Câncer de mama mata mais a cada ano

Retirado do site Pernambuco.com
29/06/2007 15h47 Pernambuco

A mortalidade de mulheres vítimas de câncer de mama vem crescendo em Pernambuco nos últimos anos. A conclusão é de uma pesquisa realizada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) com o objetivo de ajudar na criação de um plano estadual de prevenção da doença. De acordo com o estudo, a taxa de mortalidade passou de 7,9 por grupo de 100 mil mulheres em 2003 para 10,3 em 2006, o que significa um crescimento de 30% no índice de óbitos.

O plano estadual prevê o incremento de R$ 3 milhões na realização de exames preventivos de mama, além dos recursos já disponibilizados. Atualmente, a rede da SES possui 50 unidades especializadas no atendimento em câncer. A idéia, de acordo com o secretário-executivo de Gestão e Vigilância em Saúde da SES, Cláudio Duarte, é interligar os sistemas das unidades, de forma a criar um cadastro único de pacientes.

Os exames de diagnóstico e o tratamento do câncer custa R$ 8 milhões por ano aos cofres do Governo do Estado. De 2002 a 2006, Pernambuco teve 4.941 diagnósticos da doença, dos quais 1.970 pessoas faleceram entre 2001 e 2005.

Os resultados do estudo foram apresentados hoje pela manhã pela Gerência de Vigilância em Saúde, na sede da SES, na Praça Oswaldo Cruz. Participaram representantes de hospitais públicos e privados que atendem pacientes de câncer e também para médicos oncologistas.

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“Eu garanto que a foto anexada é dos meus seios e que eu obtenho todos os direitos de cópia e autorizo a licensa de publicação por terceiros.”
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quarta-feira, junho 27, 2007

Topless, agora Topfree. Para nós, brasileiros, Toplivre!

Toplivre é um movimento que apoia o direito das mulheres de frequentar qualquer local público, onde os homens podem tirar suas camisas, igualmente sem a parte de cima das roupas, com os seios livres sem serem presas ou advertidas.

O termo toplivre, do inglês 'topfree', é usado no lugar de 'topless' porque o último, com o passar do tempo, adquiriu uma conotação sexual, no mínimo erotizada. Toplivre não é um movimento sexual e sim uma questão de direitos iguais - na verdade aderir ao toplivre desvincula a os seios de qualquer atividade sexual.

Esse blog se propõe a sempre divulgar informações e notícias sobre os direitos das mulheres perante o toplivre, saúde e cuidados dos seios. Gostaríamos de seus comentários para sempre melhorarmos nosso conteúdo.

terça-feira, junho 26, 2007

Guia dos seios

De acordo com uma pesquisa, realizada pela revista americana JANE, 75% das mulheres dizem estar infelizes com seus seios. Isso talvez aconteça porque nós não estamos acostumadas com a aparência de seios naturais, ao invés disso, somos bombardeadas com imagens de “perfeição” que nos deixam com essa sensação ruim sobre nós mesmas. Isso é inaceitável. Pensando nisso, encontramos 20 mulheres – com seios de todos os formatos e tamanhos – para posarem topless e mostrarem ao mundo que todas nós somos perfeitas, e que para isso não precisamos de uma operação plástica nos seios.

Acrescentaremos5 fotos no post, durante as próximas semanas. Vale a pena conferir que, na verdade, somos todas iguais, lindas e deveríamos ser felizes por isso.

*Todos os comentários, abaixo das fotos, são traduções da publicação original, em inglês, feita pela revista JANE.


“Eles me forçam a ter uma boa postura e fazem com que eu fique bem em roupas-íntimas.” --Lucy, 24 anos


“Eles ficam ótimos em blusas com um decote raso.” --Moshon, 31 anos


“Gosto do tamanho e do formato dos meus seios, eles são mágicos.” --Bonifacia, 21 anos


“Gosto de usar jóias que ressaltem bem meus seios.” --Jules, 28 anos


“Meus seios me ajudam muito durante a conquista.” --Agent N., 27 anos


“Eu não preciso usar sutiã. E já recusei uma cirurgia plástica de graça.” --Joanna, 25 anos


“Uma garota em um acampamento de verão me disse que meus seios nunca iriam crescer. Veja como eles estão agora!” --Misty, 23 anos


“Meus seios me fazem sentir sexy. Eles são perfeitos para mim.” --Sophie, 23 anos


“A cicatriz nos meus mamilos e as minhas pintas me fazem única.” --Tracey, 34 anos


“Meus seios são multi-uso. Os seios da minha irmã gêmea são totalmente diferentes.” --Skim, 28 anos


“Meus seios têm vontade própria e uma inclinação à aparecer em qualquer situação.” --Alison, 20 anos


“Eles tomam desisões por mim. Quando eu os mostro à alguém eu sinto como se estivesse contanto um segredo.” --Becca, 22 anos


“Meu terceiro mamilo me faz original. Minha mãe me diz que isso é coisa de brucha.” --Julia, 19 anos


“Eles apenas estão aqui, olhando pra cima. Eu acho isso super legal.” --Jaclyn, 26 anos

“Eles me fazem sentir mulher, mãe. Eles dão uma bela forma ao meu corpo.” --Heather, 25 anos

“Meus seios ficam aparentes até com uma blusa de gola alta. Quando os homens me vêem nua eles ficam chocados.” --Jax, 24 anos


“Graças à Kate Moss seios pequenos são odiados. Seios pequenos, uni-vos!” --Yolanda, 26 anos

“Eles são fonte de vida para o meu filho. A amamentação ajuda a nos manter unidos.” --Amy, 28 anos

“Uma blusa com decote me ajuda muito. Eu uso blusas assim mais do que eu gostaria de adimitir.” --Brooke, 28 anos


“Eu sou a única da minha família que não aumentou os seios. Me sinto forte por isso.” --Venice, 21 anos


“Eu tenho dois deles, sou muito grata por isso, pois minha mãe tem apenas um.” --Morgan, 26 anos